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Crit. Care Sci ; 35(3): 290-301, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528471

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To determine the prevalence and factors associated with the physical rehabilitation of critically ill children in Brazilian pediatric intensive care units. Methods: A 2-day, cross-sectional, multicenter point prevalence study comprising 27 pediatric intensive care units (out of 738) was conducted in Brazil in April and June 2019. This Brazilian study was part of a large multinational study called Prevalence of Acute Rehabilitation for Kids in the PICU (PARK-PICU). The primary outcome was the prevalence of mobility provided by physical therapy or occupational therapy. Clinical data on patient mobility, potential mobility safety events, and mobilization barriers were prospectively collected in patients admitted for ≥ 72 hours. Results: Children under the age of 3 years comprised 68% of the patient population. The prevalence of therapist-provided mobility was 74%, or 277 out of the 375 patient-days. Out-of-bed mobility was most positively associated with family presence (adjusted odds ratios 3.31;95%CI 1.70 - 6.43) and most negatively associated with arterial lines (adjusted odds ratios 0.16; 95%CI 0.05 - 0.57). Barriers to mobilization were reported on 27% of patient-days, the most common being lack of physician order (n = 18). Potential safety events occurred in 3% of all mobilization events. Conclusion: Therapist-provided mobility in Brazilian pediatric intensive care units is frequent. Family presence was high and positively associated with out-of-bed mobility. The presence of physiotherapists 24 hours a day in Brazilian pediatric intensive care units may have a substantial impact on the mobilization of critically ill children.


RESUMO Objetivo: Determinar a prevalência e os fatores associados à reabilitação física de crianças em estado grave em unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras. Métodos: Realizou-se um estudo de prevalência pontual multicêntrico, transversal, de 2 dias, abrangendo 27 unidades de terapia intensiva pediátrica (do total de 738) no Brasil em abril e junho de 2019. Este estudo brasileiro fez parte de um grande estudo multinacional chamado Prevalence of Acute Rehabilitation for Kids in the PICU (PARK-PICU). O desfecho primário foi a prevalência de mobilidade proporcionada pela fisioterapia ou pela terapia ocupacional. Foram coletados prospectivamente dados clínicos sobre a mobilidade do paciente, possíveis eventos de segurança de mobilidade e barreiras de mobilização em pacientes admitidos por ≥ 72 horas. Resultados: As crianças com idade inferior a 3 anos eram 68% da população de pacientes. A prevalência de mobilidade fornecida pelo terapeuta foi de 74%, ou 277 dos 375 pacientes-dia. A mobilidade para fora do leito foi mais positivamente associada à presença de familiares (razão de chance ajustada de 3,31; IC95% 1,70 - 6,43) e mais negativamente associada às linhas arteriais (razão de chance ajustada de 0,16; IC95% 0,05 - 0,57). Foram relatadas barreiras à mobilização em 27% dos pacientes-dia, sendo a mais comum a falta de prescrição médica (n = 18). Registaram-se eventuais eventos de segurança em 3% de todos os eventos de mobilização. Conclusão: A mobilidade proporcionada pelo terapeuta nas unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras é frequente. A presença de familiares foi alta e positivamente associada à mobilidade para fora do leito. A presença de fisioterapeutas 24 horas por dia nas unidades de terapia intensiva pediátrica brasileiras pode exercer papel importante na mobilização de crianças em estado grave.

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